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Encontro promovido pelo SeaWorld trata dos cuidados com os animais e a colaboração com o ambiente selvagem

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O Viajando para Orlando foi convidado para um evento especial do SeaWorld Parks & Entertainment que realizado nesta terça-feira (23 de julho de 2015) com o objetivo de esclarecer melhormente a respeito dos cuidados despendidos não somente com relação aos animais presentes nos seus parques temáticos, mas também sobre os os inúmeros projetos, ações para a preservação, resgate e pesquisa de diversos animais nos EUA e em todo o mundo que o SeaWorld está envolvido.

E nesse encontro no qual eu, Greicy Pantoja, tive a honra de comparecer representando o nosso site, estiveram presentes: Aimée Jeansonne-Becka, diretora de comunicação do SeaWorld; Marjori Schroeder, representante do SeaWorld no Brasil; Gisele Montano, veterinária brasileira e especialista em reprodução; Arnaud Desbiez, pesquisador francês e coordenador do projeto Tatu-Canastra sediado no Pantanal, um dos projetos apoiados pelo SeaWorld no Brasil; além de vários jornalistas e alguns blogueiros.



Um dos principais destaques do encontro foi o projeto Blue World que se trata da ampliação do habitat das orcas nos três parques do SeaWorld nos EUA, sendo que as suas obras, tão logo concluídas, irão oferecer mais espaço, melhoramentos na piscina (como correntes rápidas); além de proporcionar uma interação ainda maior do público com os animais.

O projeto Blue World já existe há bastante tempo mas por conta da imensa complexidade somente sairá do papel no próximo ano, começando no parque de San Diego e depois irá se estender para os parques de Orlando e também de San Antonio. Segundo Aimée, não há previsão para a conclusão das obras, uma vez que trata-se de um projeto único no mundo e certamente pelo seu tamanho e complexidade qualquer previsão – antes do início das obras – pode não ser cumprido.

Além do projeto Blue World, tivemos também a oportunidade de conhecer mais sobre o tratamento destinado não somente as orcas mas a todos os animais dos parques através da exposição da veterinária Gisele Montano.

A Gisele informou que para o treinamento dos animais são empregadas técnicas de reforço positivo e quando algum animal não quer participar do espetáculo, não atendendo ao comando do treinador, ele não é obrigado – de forma alguma – a se apresentar.

Por curiosidade, indaguei se os animais chegam a se “aposentar” após um determinado período. Todavia, segundo Gisele, tendo em vista a singularidade de cada animal, a preocupação dos veterinários e tratadores concentra-se no seu bem estar. Desta forma, se, por exemplo, um pinguim está velhinho e porventura vem se tornando alvo de bicadas, ele é protegido. Além disso, todos os animais do parque são cuidados e protegidos até o fim dos seus dias.

Atualmente, 90% dos animais sob os cuidados do grupo SeaWorld nasceram em cativeiro, e há mais de 30 anos não há a captura de animais livres.

Os parques do SeaWorld além de fiscalizados pelos órgãos do governo norte-americano, também são certificados por mais três rigorosas instituições, são elas: Association of Zoos & Aquariums, International Marine Animal Trainers Association e Alliance of Marine Mammals Parks & Aquariums. E o rigor dessas instituições é tamanho que apenas 10% de todos os zoológicos e aquários dos EUA possuem as três certificações.

Há décadas que o SeaWorld disponibiliza equipes para resgatar, tratar e devolver para a natureza animais em diversas situações de risco. Até hoje já foram salvos mais de 26 mil e existem ao longo da costa dos EUA equipes de especialistas e voluntários do SeaWorld que ficam de prontidão – 24 horas por dia – para atender aos chamados de resgate de animais marinhos realizados pela Guarda Costeira, moradores e entidades de proteção ambiental.

Todo o resgate, tratamento e devolução ou não do animal para a natureza é acompanhado por órgãos do governo norte-americano e outros órgãos fiscalizadores sendo todo o custo arcado pelo grupo SeaWorld. Muitas vezes o tratamento destes animais para reabilitá-los para a vida livre somente é possível graças a experiência dos veterinários com os animais em cativeiro e a estrutura do centro cirúrgico e do laboratório do SeaWorld.

E pensando exatamente na preservação e manutenção da vida selvagem no mundo que em 2003 foi criado o SeaWorld & Busch Gardens Conservation Fund – que já auxilou mais de 800 projetos de estudo e preservação de animais selvagens em mundo todo tendo sido investidos – até a presente data – mais de 11 milhões de dólares.

Segundo o pesquisador Arnaud Desbiez, o fundo criado pelo SeaWorld, não se presta tão-somente como um auxílio financeiro, mas também para a troca de conhecimento com os especialistas que trabalham com os animais do parque, e, dada a visibilidade obtida por cada projeto na mídia, isso gera mais doações para a pesquisa.

Aqui no Brasil, o Projeto Tatu Canastra é um dos beneficiados pelo fundo, e o recurso foi empregado na aquisição de equipamentos para que se pudesse monitorar o Tatu Canastra em seu habitat natural; e, assim conhecer de perto a sua importância para o ecossistema do nosso Pantanal.

Além dos projetos de pesquisa e conservação apoiados pelo fundo, os animais que vivem nos parques do SeaWorld também auxiliam os cientistas, veterinários e pesquisadores a entenderem melhor o seu comportamento, suas doenças e características. Tais dados colaboram com outros dados coletados no ambiente selvagem para que se possa traçar ações efetivas de preservação de diversas espécies.

No encontro também foi tratado a respeito do polêmico documentário BlackFish e restou evidente que o SeaWorld adota a esse respeito uma postura de total transferência, convidando qualquer pessoa que tenha alguma dúvida a respeito do tema a indagá-los pelo Twitter e até mesmo um site com perguntas e respostas foi desenvolvido pela empresa, trata-se do Ask SeaWorld.

A Marjori também enfatizou que o treinador Mark Simmons que concedeu uma entrevista de três horas para o referido documentário, teve apenas um trecho de dois minutos utilizado, e ainda totalmente fora de contexto. Vide abaixo um vídeo relacionado:

Como apreciadora dos animais acredito que a vida em cativeiro – para qualquer animal selvagem – está longe do ideal. Todavia, também é certo que o mundo atual está muito, muito longe do ideal, mesmo para os animais em vida livre.

O que pude observar da postura do SeaWorld é a busca pelo melhor para os seus animais, dentro do ideal possível para eles, pois a maioria vive em cativeiro desde que nasceu, não conhecem a vida selvagem e pensar que eles estariam melhor livres também é bastante complicado, uma vez que vivemos em um mundo onde existe apenas 1 rinoceronte branco vivo em liberdade.

Também é importante ter em mente que a maioria das crianças vive cercada por asfalto, longe da natureza e a sua única a oportunidade de ter contato com animais será somente em parques e zoológicos.

Poder ver de perto um animal majestoso como uma orca, um elefante, ou mesmo um simpático canguru, cria uma conexão incrivelmente transformadora em qualquer pessoa, capaz até de fazer com que ela mude seus hábitos causando menos impacto ambiental. Sem conexão com a natureza, a educação ambiental não é capaz de ser vivenciada no dia a dia, nas pequenas e importantes ações como reciclar o lixo, economizar água, entre outras.

As orcas são um dos meus animais prediletos, meu sonho é poder um dia abraçar e fazer carinho em uma delas, outro sonho é pegar uma lancha e poder observar de perto as orcas no mar.

O mais perto que eu cheguei de uma delas foi no SeaWorld e confesso que durante o show das orcas as emoções se confundem, entre o espanto da ligação com os treinadores, na capacidade de aprendizado, e pelo fato delas estarem presas e por aquelas que estão soltas sofrendo com a poluição, falta de alimento, caça, tudo por culpa do ser humano.

Deixar de ir nos parques por conta do Blackfish, não irá melhorar a condição das orcas em cativeiro e nem das orcas que estão em liberdade. O boicote sem conhecer os dois lados, sem perder tempo em buscar informação, pode inclusive prejudicar, pois sem recursos não há como bancar os cuidados necessários para os animais em cativeiro, nem para os resgates de animais em perigo, menos ainda para as importantes pesquisas e projetos de conservação ambiental.

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Cristiane Arêas
5 anos atrás

Gostaria de saber se vocês comercializam ingressos para cruzeiros saindo de Miami?

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